domingo, 20 de janeiro de 2008

Esboços3























Como posso eu te dizer adeus a partir do nunca,
e tornar te anexo daquilo que sou?

Se em ti procuro espaço,
se em ti procuro um trapézio.
Deixa que seja eu a mostrar o mar e a maré.
Deixa que seja eu a criar uma nova fé.
Enquanto a vida dura.
Enquanto a vida se agita.
Como posso eu ser músculo,
sangue rubi,
chama que acaricia?
Ser a mão que deflagra em semelhante pele fria.
Como?


Quantas vezes mais serei eu sono?
Quantas vezes mais serei eu sede?
Quando não estás por cá...

Um comentário:

Ritz disse...

andamos com uma vertente poética muito acentuada hein? sim senhora, mais um belissimo texto aqui do senhor jimmy :p

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