quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Festa...Mas qual festa?




















Há sem duvida coisas que me deixam embaraçado...

Por vezes sou eu que assim faço para que fique neste estado.
Hoje resolvi me aventurar, tentei ser o gajo discreto, simpático, e acima de tudo mais descontraído possível na festa,ou melhor, na pseudo-festa da faculdade de letras da universidade do Porto e o que recebo em troca?
Um marmelo qualquer armado em gajo que percebe de musica a perguntar-me se conhecia e se estava a gostar de uma qualquer musica que entra na banda sonora do filme "Coyote Ugly".
O meu primeiro pensamento foi :
PAH...este gajo quer me comer,de certeza..."
Ou então:
"Puta que pariu o gajo, mais uma pergunta destas e faço-o engolir o que disse ao murro!"
Foi assim, numa fracção
de segundos que fiquei absolutamente desenquadrado de toda a azeiteirada que me acompanhava nesta noite.
É também óbvio que ainda pus em causa se eu é que era o anormal no meio de toda aquela gente que pulava e dançava feitos palhaços de circo, mas acredito fielmente no meu bom gosto, e além disso não seria difícil acreditar nele quando comparado a uma qualquer musica do filme "Coyote Ugly".
Lá os deixei no seu precioso nirvana de musiquinhas de ir ao pito, acendi o meu cigarro, e segui viagem.
'pra traz deixei aquilo que é costume descriminar, a triste e pesada ignorância daqueles que me roubaram horas a criar falsos juízos e acima de tudo me fazem sentir que apenas eu é que estou certo.
Enfim, uma lição de vida:
"Esmurrem o primeiro gajo que vos interpelar com qualquer pergunta estúpida e descabida, e
deixem o pessoal que vos acompanha naquele momento dizendo que a festa está demasiado boa para a colheita da azeitona."
Acreditem que os vossos colegas não vão perceber o propósito, mas o que interessa aqui é mesmo a auto-preservação de gostos e de pontos de vista.
Um bem haja!
Inté.

Caso existam erros ortográficos neste post tenho duas coisas a dizer:
- Que vos cresçam pinheiros no cu se são contra alguém que escreva mal, já se aperceberam que já ninguém sabe escrever em Portugal?! As SMS são de facto um elemento destabilizador na língua portuguesa...

- Confesso que não estou nos meus dias, o álcool é um problema real na vida de muita gente, nomeadamente na minha.