quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

O que é a felicidade?











Hoje deu me para pensar no que é a felicidade, o que é estar feliz.
O que é a felicidade afinal?
Não quis cair em demasiada reflexão, pois estar feliz neste momento fez me não querer contrariar ou complicar este estado.
Fui ver ao dicionario porque sei que o dicionario é realmente conhecedor de todas a coisas.
Resultado:
"Ventura;
bem estar;
contentamento;
bom resultado, bom exito;
dita;
qualidade ou estado de quem é feliz".

Hmmm...lá fiquei eu com a sensação de que mais uma vez o dicionario não era meu amigo, porque ainda me deixou mais confuso.
Se a felicidade pode ser tudo isto, então sinto me assim muitas vezes, por fazer coisas tão simples até, que me deixam num estado de bem estar,contentamento,blá,blá,blá.
Ouvi alguém dizer no outro dia (Eu...Lol...) que a felicidade é podermos viver num lugar com alguem de quem gostamos, com alguem com quem nos identificamos.
Nem que esse lugar se encontre no nosso pensamento...
Se a pessoa de quem gostamos la estiver, somos de igual modo felizes.
É esta a definição que devia estar no dicionario na minha opinião.
Soa bem melhor não?








quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

...
























Untitled (Dreams on the Beach), 1934

Salvador Dali






Por vezes deixamos escapar de debaixo das saias alguns dos nossos piores defeitos.
O controlo ás vezes não é suficiente, e fala mais alto a imoralidade, a idiotice, a loucura, sem fundamento, sem necessidade, deixando nos a pensar sobretudo no que sentimos.
Não temos qualquer duvida do que possamos sentir a partir do dia em que deixamos de nos armar em psicólogos de nos mesmos e deixamos avançar os sentimentos, sabendo que estes nos fazem sentir bem, sentir que realmente estamos vivos.
A razão não tem lugar, se o tiver nunca saberemos ou teremos tempo para perceber o que estamos a sentir, simplesmente estaremos tão ocupados a tentar saber o porquê de estarmos assim, que acabaremos inevitávelmente por não prestar atenção ao que sentimos na realidade.
Julgar, compreender sentimentos, não é certamente o mais indicado.
Imaginar situações, decidir passos a tomar é ligeiramente diferente, é uma parte de nós que tende a querer trabalhar sozinha, mas que tem como principal alicerce o que sentimos, trabalha a maior parte das vezes em sua função ou limitada por ela.
O que sentimos acaba por orientar os juízos de valor e impedir o exercício de uma lógica imparcial.
Há acontecimentos que nos fazem querer sonhar, largar toda a insegurança, e dar a mão apenas ao que sentimos.
Á medida que esse sonho se desenvolve, a ideia de queda vai surgindo, a insegurança crescendo. Mas será que não conseguimos ser superiores a isso?
Naturalmente não, a não ser que confiemos demasiado nas nossas capacidades e abdiquemos de tal receio.
Mas, acredito no facto de que um sonho as vezes pode ser muito mais real do que a propria realidade em si mesma.
O que nos faz duvidar da realidade dos sonhos?
Será a realidade dos sonhos menos real do que a realidade em que vivemos?
Não será ela uma experiencia também, e logo um tipo de conhecimento?
Ou será que os sonhos são mera ilusão, e tudo aquilo que conhecemos e pensamos não é mais verdadeiro do que as ilusões dos nossos sonhos?
A noção de que sentimos algo parece me muito mais firme, forte, do que qualquer destas ideias.
Mais firme, mais real porque nos doi sentir.
Culpo algumas circunstancias da minha vida que me fazem agora abdicar de as vezes sentir, mas não o faço por querer, faço o como resposta a uma ameaça, não suporto me sentir inseguro, emb ora tenha a noção que essa insegurança actualmente não é mais senão o resultado daquilo que ando a sentir, logo não terei melhor prova de que realmente sinto algo.
Algo que é tão belo, mágico por vezes, apaziguador, que me faz sentir sem jeito, ridiculo, maravilhado, curioso, feliz, triste...
Pergunto-me que nome terá um sentimento assim...
Mas será assim tão importante saber o seu nome?
Ou antes senti-lo?







quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008









Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não

Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.






Sophia de Mello Breyner Andresen

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Ideias 2






















Ás vezes não sabemos o que achar das pessoas .
Ás vezes so conseguimos pensar que o melhor é não pensar nisso.
É mais facil fugir a verdade, do que a admitir, porque por vezes ela acaba por nos magoar e tornar nos mais conscientes da nossa insegurança.
Mas será que não existirá por trás dessa insegurança algo superior a ela, como o desejo por exemplo?
Um desejo tão forte que não nos deixa olhar para ele de uma forma racional, de uma forma mais objectiva, consciente.
É realmente incrivel o poder que as pessoas tem sobre outras.
É esse mesmo poder que quando é usado em nos,ou que temos noção que ele existe em alguém que o usa em nos, nos leva a tal insegurança.
Não podemos negar que quando sentimos, sentimos,e isso é real.
Tão real que o aperto que sentimos no peito doi.
Haverá algo mais real do que a dor?
Mesmo que seja uma dor que por mais que doa sabe sempre bem.
Todos nos temos momentos na vida em que realmente queremos fechar os olhos, deixar de existir, dormir,pra acordar no dia seguinte sem pensar mais nos problemas que nos impossibilitavam de dormir.
Porque as vezes a confusão de ideias é tão grande, que não há lugar para mais nada.
Mas não haverá mais nada para além de tanta confusão?
Claro que há...
Existe um sentimento.
E é ele a verdadeira razão de tudo.
Por mais que não possa ser explicado, por mais que não possa ser entendido, ele está lá.
Esquecer tal sentimento é que por vezes é dificil, ignorar pior ainda...
Por vezes não há suficiente frieza para o conseguir ignorar.
Nunca sabemos se podemos nos guiar pelos sentimentos.
Aquilo que eu acho é que, por mais que nos custe as vezes aceitar tal aperto de mão, não o devemos rejeitar.
É um acto de cobardia nos entregarmos totalmente a insegurança, quando sabemos que é ela que nos impossibilita de por vezes conhecer novos mundos.
O que será melhor?
Entregarmo nos a ignorancia de nao tentar acreditar num sentimento?
Ou por outro lado tentar ver no que ele dá?
Ás vezes apostar em tal coisa pode terminar num instante que pode perdurar toda a vida.
It's just a leap of faith...


(Dou comigo a pensar de tantas formas que por vezes até as acho absurdas, como esta por exemplo...)

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Ideias...




















Depois de ter passado algum tempo a analisar algumas questões que me interessavam, consigo entender que nao há lugar no ser humano que sou para esconder, negar, ou interpretar racionalmente qualquer dos sentimentos que sinto e vou sentindo.
Não consigo achar espaço para a razão.
Inicialmente é sempre dificil conseguir atribuir a acontecimentos explicações racionais, aquilo que agora consigo compreender é que alguns acontecimentos são como a carta tirada do baralho ao acaso, acontecem e pronto, o controlo é escasso sobre a maioria deles, a não ser claro que realmente façamos batota, isto é, por a carta, a nossa carta no baralho, em tal sitio que seja certo ela sair na nossa vez.
Não sei porem de que forma irei agora continuar a superar a ideia de que me encontro perdido, á deriva, numa situação em que não tenho poder ou controlo.
Palavras como cobiça, paixão, insatisfação não deixam de assombrar o quarto escuro dos meus pensamentos e a limitar ou a comprometer o meu comportamento perante algumas pessoas.
Não deixo de ter assim em atenção que estados mentais sao causas reais dos nossos comportamentos.
O nosso comportamento externo, é causado por estados internos como desejos e crenças.
Uma ou mais crenças sao causadas por outras.
Espero assim que o meu comportamento não esteja a ser demasiado sincero, visto que se assim for não deixo de pensar que todos os desejos e crenças que possuo estão decididamente a tornar-me perceptível aos olhos de algumas pessoas.
Ter consciencia disto ou de outra ideia , nem sempre é facil, usando outras palavras, a consciência não pode ser explicada, provavelmente por ser aquilo que é pressuposta na explicação do que quer que seja.
Mas sinto receio em começar a ser obvio, e de este facto me poder prejudicar.
Isso reflete, explica um pouco, a insegurança que qualquer ser possui em determinadas situações da sua vida.
Se bem que acho que é necessario existir insegurança no ser humano.
Uma mente bem segura, jamais poderá compreender a realidade das coisas.
O desejo de segurança gerará a insensibilidade, uma indolencia tal que nos impedirá de estar acessível á realidade.
Na profunda insegurança é-nos dada a percepção da verdade.
Quanto á questão da insatisfação que referi sentir, não a vejo como algo mau, visto que na minha opinião, o sentimento de insatisfação para com alguém ou algo não deixa de ser necessario para o progresso das coisas.
Há que referir porém que quando este mesmo sentimento de insatisfação é exagerado, dá lugar a conflitos, discussões, desespero.
Ás pessoas que se sintam satisfeitas, que pouco se queixam, não deixa de estar agarrada a ideia de improdutividade e de realmente serem seres incapazes.
Ora agora eu pergunto:
Se tanto a satisfação como a insatisfação possuem aspectos condenaveis, o que devemos fazer?
A resposta será simples: Devemos evitar extremos.
O certo é manter o equilibrio entre as duas posições.
O que nem sempre é fácil.
Com esta ultima ideia termino este pequeno apontamento, esta pequena reflexão.
Um bem haja a todos!



sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Pequena consideração relativa aos recentes textos



























Olá malta!
Sim...agora posso usar o termo "malta" com toda a descontracção
e certeza visto que aparentemente o meu blog é visitado diariamente.
O que me espanta, não ha aqui nada de especial para ver.
Ora portanto, de que quero eu hoje falar?
Podia falar da minha figura ridicula enquanto escrevo este post.
Sim, eu estou com uma mantinha cor de rosa que encontrei ca por casa pousada em cima da minha cabeça.
Acho que vou fazer disto rotina, sempre que me apetecer escrever um post vou usar a mantinha.
Cada um com os seus amuletos...
O que é certo é que para mim resulta.
As ideias fluem enquanto a tenho sobre a cabeça.
Mas não é esta a temática sobre a qual me quero debruçar.
A verdadeira razão pela qual deixo este post é a seguinte:
O que se passa comigo?
E...porque raios so deixo textos lamechas no meu blog ultimamente?
Hmmm...
Estará o mundo preparado para saber a razão?
Estarei eu á vontade para esclarecer os mais curiosos?
HMMMMMMMMM...
Não...
Lamento mas agora não me apetece falar sobre isto.
Talvez amanha.
Só posso apenas adiantar que me vou esforçar para não escrever mais coisas deste género que ultimamente andam habituados a ler, quando erroneamente se lembram de visitar este blog.
Acho que as coisas que um gajo vai sentindo tem necessariamente de ser partilhadas, e não desta forma.
Portanto se por acaso voltar a escrever algo tao deprimente, por favor telefonem para os meus pais a avisar que eu preciso de ajuda psicológica
ou entao olhem para a coisa como mera ficção.
Pronto o.k, confesso que o sr. Jimmy anda com os sentimentos bem despertados, mas fico me por aqui quanto a informações de índole sentimental.
Além disso tenho uma reputação a defender, quando assinei contrato com o boss (sim, eu recebo sempre que escrevo para este blog...) , prometi que iria criar limites para aquilo que iria escrever, e ultimamente tenho fraquejado, confesso.
Há dias em que um gajo anda assim...
Adieu!!!