domingo, 4 de maio de 2008

Pequena aproximação ao tema saudade...
























Quando dói, dói por ser ferida.
É dor suave, mas tão ou mais funesta que um amor fulminante.
É o exemplo de que podemos atribuir ao coração uma mente, uma consciência.
Sendo a saudade nada mais senão a memoria do coração.
A saudade não se deve á distancia, mas sim ao quebrar de uma parte de nos, á ausência de uma parte de nos.
A distância apesar de impedir que se veja, não impede que se ame efectivamente.
Não se questiona o porquê de sentirmos saudade, alias, tal é a sensação que nunca temos duvidas que ela existe, que a estamos a sentir.
A saudade imortaliza acontecimentos, é maquina do tempo que arrasta o nosso pensamento até á felicidade de um momento.
É doença com um único antídoto, sendo esse antídoto apenas um meio de a tratar, mas não de a curar.

Um comentário:

Ritz disse...

"Sendo a saudade nada mais senão a memoria do coração (...) ausência de uma parte de nos."

sim senhora, gostei muito da forma poética como abordaste este tema. porque de facto, quando sentimos saudades é porque uma parte de nós já não está lá e isso... isso é sempres triste, doloroso.