segunda-feira, 11 de abril de 2011

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Não estamos em tempos de romantismos!
Apesar da debilidade da época, característica essencial à existência do romantismo, há que aguentar a força da vida e torná-la necessária para o progresso.
Não só para um progresso pessoal, como também para uma estabilidade social, quase inexistente na contemporaneidade.
Fatalismos não fazem movimentos.
Resistência e idealismos caminham, potenciam sentidos na vida.
É preciso gritar, gritar desde dentro a força de um sentido que se inscreva no mundo.
Cruzar os braços, mergulhar na inércia, não irá mover desejos ou intenções.
Desejo implica desde logo um movimento, um querer alcançar.
Intenção compromete necessariamente um objectivo.
A inércia que observo não compromete nada disto.
O romântico fatalismo que a sociedade actual traduz só pressupõe inércia.
O destino é feito da impossibilidade de ser aquilo que se deseja ser.
Vamos então viver a impossibilidade, eleger a luta, a resistência a fim de novas realidades.
Não chega traduzir todo o desejo, todas as ambições ou chorar a vida em conversas de café.
Há que trabalhar com urgência o amanhã.

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