quarta-feira, 28 de maio de 2008

Pequenas e breves considerações




















A que não basta ter cinco sentidos para lhe perceber toda a beleza.
A que lança a angustia ao mundo, ao romper o cordão umbilical do ser que carrega e protege,
assegurando assim a primeira separação do ser humano, assinalando a vertigem do nascimento.
Ser que preserva inconscientemente a infância, pelo simples facto de sempre esperar por algo, algo novo, que a faça rasgar o estado de vigília, de realidade, e alcançar o mundo dos sonhos que lhe preenche a alma e mata tão desmesurada curiosidade.
Invencível pelas lágrimas que traz aos ombros, pela facilidade com que as derrete.
Flor divina num emaranhado de ternura...
De todas as luzes presentes no mundo, a de maior brilho.
Abaixo do indiferente azul do céu, a mulher é um consolo.


"Pedaços de céu são elas.
Como licor, desejo, sabor...belas.
As mulheres.
São tela, são sonho, são pastilha elastica de mil sabores.
São perfume,
São perfume de mil e um odores.
As mulheres."

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