quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Acto de encontrar, confluência...

















Pergunto me quem és tu...

Pétala branca em caminhada lenta?
Nos nós do próprio tempo,
pergunto me quem te perdeu.
Porque voaste tu desnutrida de cor,
para os umbrais de tanta tristeza?

Tudo o que não vês é porque ainda não viste.
Esquece as passadas magoas,
e sente os reflexos da luz por entre o vidro tingido.
Sê as bolhas de uma bebida com gás que rebentam ao ouvido.
Sê as nuvens repondo o azul do céu esquecido,
sê a carne que cose o espaço aberto em volta do teu coração,
sê a taquicardia que abraça um momento de enorme satisfação.
E traz me ondas em que eu me embale...
Para ti, escreverei sempre uma consoante.
Para que não se crie um único instante,
em que paralises o teu coração.










(Conversas que não me conseguem deixar indiferente ao mundo, ou a pessoas em particular, que fazem nascer dentro de mim a vontade de questionar e adaptar o que sinto e penso ao que escrevo ...)

Um comentário:

Anônimo disse...

espero que nao seja da tua propria tristezas que falas...


dani