quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

...
























A razão...

É ela que me fustiga o contentamento,
e me deixa sem definição.
Para o que sinto,
para o que escrevo,
para o que pinto,
para o que não me atrevo...
A fazer.

De corpo contrafeito me sinto fausto,
eterno conhecedor do perfeito silencio.
Eterno violador do desejo que passa a sua língua em mim,
sedenta de sublevação carnal por tons de branco e carmim...

Enquanto isso fico neutro...
Sem ar de nada dar conta,
sem tom, ou fome, ou sede , ou ser.
Pois no fundo simplesmente não me atrevo a prestar contas,
ao que sinto que quero fazer.
Fazer...

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